quinta-feira, 25 de abril de 2013

A MENINA PARTICIPARÁ - CONTAÇÃO DE HISTÓRIA NA FLIMARZINHA


O POETA LÊDO IVO SERÁ HOMENGEADO COM UM SARAU NA CASA-MUSEU DO MARECHAL


A BELA MACEIÓ - DISTA 28 KM DE MARECHAL DEODORO


POUSADAS DA PRAIA DO FRANCÊS HOSPEDARÃO OS CONVIDADOS


CASA DO PATRIMÔNIO ONDE SERÁ O FÓRUM DAS CIDADES HISTÓRICAS, DIAS 26 E 27 SETEMBRO, DAS 9:00 ÀS 13:00


AUDITÓRIO DO ESPAÇO CULTURAL ONDE SERÃO AS MESAS DE DEBATES


MERCADO DE RENDA E ARTESANATO - MARECHAL DEODORO


MULHERES RENDEIRAS


PALÁCIO PROVINCIAL ABRIGOU O PRIMEIRO GOVERNADOR DA PROVÍNCIA DAS ALAGOAS QUANDO A CIDADE DE ALAGOAS ( HOJE MARECHAL) ERA A CAPITAL


MIGUEL - CHARGE ONLINE


CONVENTO SANTA MARIA MADALENA E MUSEU DE ARTE SACRA DOM RANULFO ESTRÃO ABERTOS PARA VISITAS


RICARDO CABUS E MAURÍCIO MELO JÚNIOR - POETA E ESCRITOR ESTÃO NA PROGRAMAÇÃO DA IV FLIMAR


PROFESSOR FELIPE CAVALCANTE MAIS UMA VEZ NA FLIMAR


CORETFAL COM O SHOW BAIÃO DE DOIS NA SEXTA-FEIRA (27)


PROFESSOR, MÉDICO E ESCRITOR ABYNADÁ LYRO PALESTRA SOBRE MEMÓRIA - IMPERDÍVEL


IV FLIMAR PRÉ PROGRAMAÇÃO



               
 (25 A 28 DE SETEMBRO DE 2013)

PRÉ – FLIMAR – PROGRAMAÇÃO  - CRONOGRAMA

ABRIL-MAIO- JUNHO – Captação de recursos
JULHO – Divulgação da IV FLIMAR
           - 16 de maio – Lançamento da IV FLIMAR - Brasília
           - 3 a 7 de julho – 11ª Festa Literária de Paraty – FLIP
            - 9 a 29 de julho – Campanha de doação de livros em Maceió e Marechal Deodoro.

  AGOSTO  – Palestras nas escolas e faculdades sobre a IV FLIMAR e seus homenageados em 2013: Cacá Diégues e Graciliano Ramos – Distribuição dos livros doados não didáticos aos alunos e nas comunidades.

 19 de SETEMBRO – Café da manha oferecido aos jornalistas, escritores,  apresentando a programação da IV FLIMAR.

SPONHOLZ - CHARGE ONLINE


quarta-feira, 24 de abril de 2013

DURANTE A 4ª FLIMAR HAVERÁ O FÓRUM DE CIDADES HISTÓRICAS DIAS 26 E 27 COM LEITURA DA CARTA DE MARECHAL NO ENCERRAMENTO


UM TEXTO DE CARLITO LIMA - CURADOR DA IV FLIMAR



       A Lenda da Massagista do Navio


         
      Letícia tinha apenas 10 anos quando aconteceu o acidente de carro. Seu pai morreu. Segundo a mãe, ela salvou-se graças a uma promessa. Ao completar 16 anos, entrou para o convento, promessa cumprida de Dona Margarida. Letícia aceitou resignada seu destino. Estava em paz consigo, dois anos interna preparando-se para ser freira, quando apareceu no convento o Padre Ramalho, ainda moço, beirando os 30 anos, alto, forte, alegre e bonito. Mexeu no coração e nas vísceras de Letícia. A imagem do padre deu-lhe inquietude, desconcentração, insônia. A recíproca foi verdadeira, o padre se encantou com a morenice, os olhos amendoados, os cabelos negros daquela noviça meiga. O Demônio atenta, fez com que Letícia ficasse ajudando ao padre durante as missas e preparativos. Com dois meses os dois jovens estavam enfeitiçados. Aconteceu o previsto pelo Cão. Numa noite de lua nova, por trás da sacristia, o sangue escorreu pelas pernas de Letícia. Continuaram se encontrando, se amando, até que um dia a madre superiora teve certeza de alguma coisa entre os dois, só pelos olhares. Entregou a freirinha em sua casa afirmando falta de vocação, Deus perdoaria a promessa.
       Letícia ficou quatro meses e dois dias trancada em seu quarto, saía para comer. Chorava a noite toda, a mãe pensava ser frustração, não ser freira, nunca imaginou, era saudade do Padre Ramalho. Noites insones se possuindo. Uma prima foi visitá-la, conseguiu tirá-la daquele estado letárgico, mostrou-lhe as noitadas, as baladas de Maceió. A partir desse dia Letícia dedicou-se à noite, à boemia e aos homens. Em certa temporada de verão um turista grego, passageiro do Maru Costa, convidou-a para conhecer o navio. Fizeram amor no camarote. Quando acordou no dia seguinte, o transatlântico atracava no Recife, havia viajado como clandestina. Daí aceitar o emprego de “massagista” no navio foi um pulo. No outro dia o Maru Costa partiu para Tenerife, sete dias de viagem pelo Oceano Atlântico. Não foi difícil arranjar clientes. Comprou roupas a bordo. À noite entrava nos salões de dança encantando homens e mulheres. Nessa semana de viagem ganhou tanto dinheiro que não acreditou. Com apenas 20 aninhos tornou-se “massagista” de alto luxo. Ao desembarcar em Tenerife o grego deixou o camarote para a amiga. Dois dias depois o navio rumou à Barcelona. Letícia engrenou sua vida, enviava cartas e dinheiro para mãe orgulhosa com a filha, comissária de bordo.
            A divina brasileira, assim a chamavam, ficou embarcada em camarote exclusivo. Passaram-se semanas, meses, anos. Letícia exerceu a profissão de massagista durante 23 anos, 4 semanas e 2 dias, inquilina do Maru Costa. Apenas uma vez retornou à Maceió, de avião, para o enterro de sua mãe. No Parque das Flores todos queriam falar ou ver a menina Letícia que um dia partiu sem destino, continuava solteira, charmosa, rica, misteriosa, nunca deixou de enviar dinheiro para mãe. A bela mulher abafou em um vestido negro, não passou mais dias na cidade porque o navio ia partir de Sydney na Austrália para Amsterdã na Holanda. O comandante telefonou pedindo sua presença, ela fazia parte do patrimônio no navio. Assim Letícia viajou por todo mundo, conheceu homens de toda espécie, escandinavos, latinos, asiáticos, africanos. O felizardo que passou uma noite com Letícia, jamais a esqueceu. Durante esses anos ela teve 5.875 propostas de casamento, recusadas, dizia seu destino ser a solteirice. O nome de Letícia ainda corre nos quatro cantos do mundo conhecida como feiticeira do amor. Quando o navio atracava nos portos havia fila organizada de clientes para receber a brasileira nos hotéis da cidade. Seu nome tornou-se lenda na Europa, no mundo. Ano passado o navio Maru Costa teve sérios problemas, antes de se aposentar, antes de o explodirem, fez seu último cruzeiro, por coincidência o mesmo em que Letícia embarcou anos atrás. Ela ficou triste, estava disposta a se esconder e se explodir junto com o navio. Quando o Maru Costa atracou em Maceió, o céu estava ensolarado, o mar verde esmeralda com matizes azuis. O coração de Letícia disparou, acabou a depressão, arrumou-se, desembarcou.
           Quem quiser conhecer nossa heroína é só ir a uma casa de massagem na Serraria. Letícia atende com mais três massagistas. Dizem que os clientes preferem a coroa. Os mais íntimos, ao ouvirem sobre sua vida, suas histórias, perguntam qual dos homens que teve a seus pés, o amor grande de sua vida. Ela não hesita: “Do primeiro amor ninguém esquece!”

RADJALMA CAVALCANTE - CARLITO LIMA - ANTÔNIO TORRES E RICARDO CRAVO ALBIN NA 3ª FLIMAR


CONVIDAR O ESCRITOR LULA PARA V FLIMAR


UM POUCO DE HISTÓRIA DAS ALAGOAS

         Bairro de Taperaguá - ( Marechal Deodoro) - O Marco Zero das Alagoas


DEPOIS DO DESCOBRIMENTO EM 1500, O BRASIL FOI DIVIDIDO EM CAPITANIAS HEREDITÁRIAS PARA FACILITAR A COLONIZAÇÃO. A CAPITANIA DE PERNAMBUCO SE ESTENDIA DE IGARASSU AO NORTE ATÉ O RIO SÃO FRANCISCO AO SUL, O HOJE ESTADO DE ALAGOAS PERTENCEU A PERNAMBUCO DURANTE 317 ANOS.
DUARTE COELHO O DONATÁRIO DA CAPITANIA SE PREOCUPOU MAIS COM A PARTE NORTE, FUNDOU IGARASSU, RECIFE E OLINDA, A PARTE SUL ABANDONADA.
 OS FRANCESES APROVEITARAM, FICARAM MAIS DE 30 ANOS CONTRABANDEANDO O PAU BRASIL ABUNDANTE NA ÁERA, CONSTRUIRAM O PORTO DOS FRANCESES, ATÉ HOJE A PRAIA É CONHECIDA COMO PRAIA DO FRANCÊS.
SÓ EM 1536 DUARTE COELHO RESOLVEU ESPULSAR OS FRANCESES E CONSTRUIU O POVOADO DE MADALENA DO SUAMAÚMA ONDE HOJE É O BAIRRO DE TAPERAGUÁ. ANOS DEPOIS O POVOADO SE TRANSFORMOU EM "VILA DE SANTA MARIA MAGADALENA DA ALAGOA DO SUL". O POVO FOI SIMPLIFICANDO CHAMANDO DE ALAGOA DO SUL, DEPOIS CIDADE DE ALAGOAS.
EM 1817 A REGIÃO SUL DA CAPITANIA DE PERNAMBUCO EMANCIPOU-SE E TOMOU O NOME DE PROVÍNCIA DAS ALAGOAS, TENDO COMO CAPITAL A CIDADE DE ALAGOAS ( HOJE MARECHAL DEODORO, POR SER TERRA NATAL DO MARECHAL DA REPÚBLICA).
SÓ DEPOIS DE ALGUNS ANOS A CAPITAL FOI TRANSFERIDA PARA MACEIÓ.

UM TEXTO DE CACÁ DIÉGUES - CINEASTA - ESCRITOR - HOMENAGEADO DA IV FLIMAR




Dois mil e quatorze


Não sou supersticioso, prefiro confiar no acaso. Mas também só entro em avião com o pé direito, procuro não passar por baixo de escada e, quando adolescente, só ia aos jogos com a mesma camisa número seis do Botafogo (a de Nilton Santos). Embora evite a superstição que nos imobiliza, gosto de brincar com números e, num desses jogos, me ocorreu uma certa magia no ano que vem. 

Em 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil, completaremos 50 anos do golpe militar que resultou na mais longa e cruel ditadura de nossa história nacional, iniciada em 64. E 64 anos do golpe cruel da Copa de 50, quando os uruguaios nos venceram, naquela histórica final no Maracanã que resultou em longa depressão nacional, iniciada com o gol de Ghiggia.

São 64 anos de 50 e 50 de 64. Datas e números que dizem provavelmente pouco aos nossos jovens, mas que têm significado profundo para aqueles que viveram grande parte de suas vidas durante a segunda metade do século 20.

No “maracanazo” de 50, iniciamos a exposição pública de nosso complexo coletivo de viralata, num sofrimento nacional do qual não consigo me lembrar de outro igual (talvez por ser tão criança na época). Obdulio Varela, o valente capitão uruguaio, cuspira no rosto de Bigode, nosso lateral mulato, sem que esse reagisse, e levara seu time à vitória aos gritos, contra brasileiros acovardados em campo e conformados em silêncio nas arquibancadas. Era assim que nós mesmos descrevíamos a tragédia.

Desde ali, os brasileiros se tornaram um povo sem flama, incapaz de reagir à desgraça à qual estava destinado. Por mais que tivéssemos nacionais virtuosos, como Zizinho e Ademir, jamais seríamos uma coletividade vitoriosa. O sucesso nos escaparia sempre nos últimos minutos, por decreto do destino e impotência nossa. O Brasil estava condenado a adormecer eternamente em berço esplêndido, incapaz de se erguer para existir.  

No golpe de 64, o viralata foi convencido de que era mesmo ignorante e estúpido, na melhor das hipóteses ingênuo. Nem mesmo sabia votar, não merecia portanto o luxo da democracia e da liberdade. Militares insuflados pelos sábios que cuidavam de nossa incompetência e se substituíam à nossa incapacidade de gerir o país, tomavam às mãos a condução de nossas vidas, à revelia do que pensássemos disso. Haviam-nos roubado o direito de ganhar, agora nos levavam o de ser.

A partir do golpe, a tragédia se tornara cotidiana, o inaceitável passara a ser normalidade. Vivemos exilados em nosso próprio país, neutralizados pelo medo e pela conveniência. Passamos vinte e um anos com nossa vontade alienada, em nome da luta contra o monstro comunista que nos havia de devorar e que acabou ruindo sem muito ruído.

Quando eu era estudante, países como o nosso eram chamados simplesmente desubdesenvolvidos”. Ao longo dos anos 1960, esses países passaram a ter uma certa importância estratégica nos embates da Guerra Fria. A inteligência francesa deu-lhes então uma identidade política própria, chamando-os de Tiers Monde (Terceiro Mundo), nos presenteando com o orgulho da singularidade.

Hoje, quando o Brasil e outros países semelhantes começam a ter certo peso na economia globalizada, sendo capazes de provocar crises ou de bem suportá-las na bagunça do capitalismo financeiro contemporâneo, somos elevados à categoria de países “emergentes”. Não sei dizer se essa evolução etimológica é parte de algum capítulo das ciências humanas modernas ou se é pura habilidade político-diplomática.  Mas pode também ser a tradução do inconsciente coletivo da humanidade a nos conduzir a uma nova identidade.

Desde a redemocratização do país, começamos a nos libertar dos fantasmas e carmas derrotistas. Seja qual for a opinião politica de cada um de nós, é evidente que viemos, ao longo dessas duas últimas décadas, aprendendo a confiar em nós mesmos. Nossos jovens não acham mais que estamos condenados ao fracasso e querem exercer sua justa vontade sobre o concerto da nação. Temos que acreditar sempre que isso seja possível.

Tomara que 2014 celebre, sem superstições positivas ou negativas, o enterro definitivo do viralata. Compreenderemos então que a mágica da realidade começa pelo exercício da vontade.

sábado, 20 de abril de 2013

CENAS DA 3ª FLIMAR - SEBASTIÃO NERY E MAURÍCIO MOREIRA



CENAS DA 3ª FLIMAR - RICARDO CRAVO ALBIN E VERA ROMARIZ


MACEIÓ - MARECHAL DEODORO - 28 KM / PRAIA DO FRANCÊS - CENTRO HISTÓRICO DE MARECHAL DEODORO - 5KM


VEJAM O VÍDEO SOBRE ALAGOAS - BELO E RÁPIDO


O ATOR- DIRETOR, MAURO BRAGA, FARÁ UMA OFICINA DE TEATRO, APENAS PARA 20 ALUNOS, DIAS 26 ( QUINTA) E 27 (SEXTA) DAS 9:00 ÀS 13:00 HS - NO SÁBADO HAVERÁ UMA APRESENTAÇÃO DA TURMA NA ORLA LAGUNAR. INSCRIÇÕES ABERTAS PARA TODAS AS IDADES.


ORLA DE MACEIÓ ENTRE AS MAIS BONITAS DO MUNDO - A 28 KM DO CENTRO HISTÓRICO DE MARECHAL DEODORO ONDE ACONTECERÁ A IV FLIMAR


As cidades com orlas marítimas mais bonitas do mundo

13 de abril de 2013
As cidades de Miami Beach, Acapulco, Cancún, Maceió, Cartagena, Nice, San Sebastián e Surfers Paradise têm em comum algo que lhes dá um privilégio invejável: possuem uma orla marítima de beleza inigualável. São cidades de porte médio, exploram o turismo e têm moradores que sabem usufruir do fato de viverem em um local inspirador. São cidades mais descontraídas e ensolaradas, onde viver é uma comemoração, e não uma obrigação. Existem outras cidades que são banhadas pelo mar que também têm grande beleza, como é o caso do Rio de Janeiro, Cidade do Cabo, São Francisco, Sidney, Hong Kong, etc. Todavia, são cidades que têm muitas outras vocações turísticas. Também foram excluídas desta lista pequenas cidades.

MIAMI - USA

ACAPULCO - MÉXICO

MACEIÓ - ( BRASIL)

CARTAGENA ( COLÔMBIA)

PRAIA DO FRANCÊS - POUSADAS BELAS E CONFORTÁVEIS - 5 KM DO CENTRO HISTÓRICO DE MARECHAL DEODORO


MARECHAL DEODORO, 417 ANOS, ONDE SE RESPIRA HISTÓRIA, CULTURA, LITERATURA -

Na próxima segunda-feira (22) terá início a pintura das casas e igrejas do Centro Histórico de Marechal Deodoro. Um projeto de bom gosto, parceria da Prefeitura Municipal, com a TINTA CORAL. 

A pintura deverá ficar pronta dentro de 60 dias e a cidade de MARECHAL DEODORO mais bela ainda. Eduque seus filhos e alunos visitando a história das Alagoas, Marechal Deodoro, antiga cidade das Alagoas, primeira capital, onde se respira cultura.